A dança das ghawazee foi um dos estilos que serviu de estrutura no desenvolvimento da Dança do Ventre neste formato que conhecemos atualmente, mas, afinal, o que é e quais são os passos que determinam o estilo ghawazee?
Para quem estuda mais afundo a cultura cigana, sabe-se que cada família cigana possui uma forma diferente de dançar e que no final do século XIX, pelo menos dois estilos se mantiveram para o estudo ocidental: o Sombati e o Maazin.
Dentro destes dois termos ainda há a discussão pelos nomes dados, pois Sombati é também um ritmo e uma região e Maazin é o nome de uma família de ciganos, que atualmente mantém a tradição da dança.
Dentre estes dois estilos, o primeiro é mais agressivo em termos de sedução e o segundo parece-se bastante com a dança do ventre, principalmente alguns passinhos que deram origem ao American Tribal.
Abaixo Khairecya Maazin, demonstrando o estilo ghawazee segundo sua tradição:
O estilo ensinado pelas Banat Maazin tem mais ou menos seis passos, nada mais, o que nos leva a acreditar que muito da tradição se perdeu ou que num tempo passado não havia uma exigência técnica como existe atualmente.
Principalmente sendo uma dança de rua, presente nas festas, a brincadeira com o público deveria ser mais explorada do que uma sequência apurada de movimentos técnicos.
Já o modern ghawazee, criado por Aida Nour, segue a técnica do baladi com uma pontuação mais sedutora e brincalhona por parte da bailarina.
Um vídeo que nos oferece a real condição dos ciganos egípcios e da figura da ghazyia é o Lacho Drom, seleciono abaixo o trecho a que menciono, atenção à coordenação entre quadris e pés:
O figurino ghawazee que conhecemos a partir de antigos cartões postais seguem a moda turca dos fins do século XIX, colete e calça bufante ou saia rodada e curta em contraposição com Tull bi - Telli ou Assuit que é a galabiya tradicional egípcia, bordada em prata ou ouro, utilizada a partir da Idade Média e que tornou-se cada vez mais rara.
Alguns elementos da indumentária ghawazee são em grande parte inovações feitas pela família Maazin, cujo patriarca Yusuf, entrevistado por Edwina, descreve as mudanças e contextualiza a situação de seu clã em relação as transformações históricas do Egito.
Um dos elementos criados pelos Maazin é aquele diadema, que durante os anos 70 e 80 virou uma febre entre as dançarinas de Dança do Ventre do mundo todo. Originalmente a ghawazee cobria os cabelos, como toda mulher do deserto, com um longo lenço bordado e arrematado com pompons (ainda é possível de ver nos trajes folcloricos dos fallahins por exemplo), mas por uma decisão interna do grupo, as Maazin criaram um diadema em forma de crescente, que prendia os cabelos para trás e ao mesmo tempo oferecia maior efeito nos espetáculo. O acessório foi apelidado de Taj Mahal, termo que no Egito quer dizer coroa
O crescente de prata é um símbolo comum na indumentária do Alto Egito, tanto nas galabiyas, nos acessórios de prata como colares e brincos. Mas, com o passar do tempo e as transformações na vida e na cultura egípcia os figurinos sofreram atualizações de acordo com as novas necessidades e situações financeiras, os colares e moedas foram substituídos por lantejoulas e paetês, as fitas de cetim, que pendiam dos quadris até os tornozelos, por faixas com franjas de missanga, assim como a saia, ganhou babados de franjas com maior volume nos quadris para destacar os movimentos.
Entre passado e presente muitos elementos mudaram, claro, mesmo porque a tradição vêm se perdendo ano após ano como todas as tradições em processo de extinção, e isso se deve aquele fato histórico em que as ghawazee foram expulsas do Cairo num processo de manutenção da moral na sociedade egípcia. Na região de Sombati, por exemplo, não se fala sobre o estilo daquela região, mantém-se apenas a lenda de que era muito sensual e nada mais...
Mas, os movimentos, da família Maazin pelo menos, sobrevivem dentro da Dança do Ventre e há grupos ocidentais preocupados em manter, pelo menos a técnica; não é a mesma coisa, pois a tradição se faz com um família reunida, o patriarca compondo as musicas, os homens tocando e as mulheres improvisando sua própria história...
E quais são os passos que identificam um estilo ghawazee?
Além de passos folcloricos presentes nas demais sha'abis, como assaya ou fellahin, as ghawazee costumam manter uma vibração constante nos quadris.
São característicos os seguintes passos:
Percurtir o pé (planta inteira) no chão durante as batidas laterais.
Acento forte para a lateral seguido de shimmy.
Egyptian walk - shimmy em triangulo.
saltinhos para trás como nas danças libanesas.
movimentos de braços em círculo - no alto da cabeça ou na região do ventre.
twits com acento diagonal.
Encostar-se uma na outra, pelas costas enquanto dançam.
As ghawazee também praticavam algumas artes circenses, como equilibrar as bengalas na cabeça, nos quadris e no busto.
Aqui o grupo LESHJAE faz este estilo na primeira parte de sua Coreografia
Khalige é uma dança típica dos países do Golfo Pérsico,da Arábia Saudita e dos Emirados Árabes. Nela, os cabelos representam um papel fundamental, em que as bailarinas os jogam para os lados e fazem movimentos circulares e fortes, uma vez que o corpo fica praticamente todo coberto por uma grande túnica, sempre muito colorida e bordada ricamente.
Em festas femininas e casamentos é comum que as mulheres coloquem o tradicional vestido khalige por cima de sua roupa de festa e dancem sempre.São festas fechadas e familiares.
Os países onde este ritmo é mais conhecido são: Kuwait, Katar, Arábia Saudita e Emirados Árabes.
No oriente, é chamada dança dos desertos, já que os nômades são os dançarinos tradicionais. As mulheres vestidas com suas longas túnicas de corte geométrico e ricamente bordadas, dançam de forma bastante sensual movendo a cabeça, mexendo os cabelos e marcando o ritmo com os pés.
Pelo aspecto ritualístico, o Zaar é uma dança de êxtase, não aceita pelo islamismo e com rito banido do Sudão pela lei de Shari'a em 1983. Funciona também como uma forma de compartilhar conhecimento e solidariedade entre as mulheres destas culturas patriarcais.
O traje usados nas cerimônias varia de acordo com o país. No Egito, as mulheres podem usar Galabya masculina. Na dança, é comum usar-se uma tunica ou a própria galabya feminina usada na Raqs al Nasha'ar (Khaleege).Os movimentos tradicionais de zar são jogadas de cabeça e gingadas. É importante frisar que esses movimentos podem são arriscados, principalmente para pessoas com problemas na coluna cervical ou de ombros. O mais importante é relaxar a musculatura dessas regiões no movimento. Deixar o peso da cabeça mandar é mais seguro para não se machucar. Ficar tenso e com medo do movimento pode ser muito mais propício a uma lesão.
O Ritmo utilizado no Zaar Dança é o AYUBI, porém num compasso mais lento (2/4).
Em suma, podemos arriscar em dizer q o Zaar é uma dança visceral, profunda, sagrada e profana, coalizadora do inconsciente coletivo feminino", que transcende a qquer explicação "freudiana". Seria minimista classificar pura e simplesmente de "dança étnica" ou "ritualistica". Eu prefiro a afirmação de que o Zaar é uma dança do espírito da bailarina...
Encerro esse artigo com uma sensação de vazio. O tema é instigante ao pesquisador, e provoca o ímpeto de saber mais, ir mais fundo no assunto, mas incorremos no erro do desvio de foco.
" O Zaar liberta o meu espirito "
Aqui o grupo LESHJAE mostra uma fusão entre o estilo Gawazee e o Zaar
Dança cigana turca. Sulukulê é o nome de uma grande torre de água que fica em Stambul. Em volta desta torre, vive esta tribo cigana.
Os ciganos alugam suas próprias casas para fazer o show de sulukulê. Tocam e dançam para os turistas. Colocam uma senhora na porta para receber os turistas e o dinheiro do ingresso (geralmente esta senhora tem uma postura brava). Depois de acomodar os turistas na casa, colocam dançarinas mais novas, que nem sempre dançam bem. Depois, esta senhora que ficou na porta passa por entre os turistas cobrando mais para ver a última bailarina, que é a melhor delas. Pago o preço, entra a dançarina mais velha e mais experiente, que faz o show.
Os passos desta dança mostram o dia a dia da mulher cigana, as mãos esfregam a saia fazendo que “lavam roupas”, enxugam o suor do rosto com a saia, “amassam o pão”, batem no quadril, muitos movimentos de saia e quadris muito fortes.
As saias são muito compridas.
As letras das músicas são pesadas, sempre reclamando.
O ritmo usado é o Karsilamá. Este ritmo é de origem turca, muito usado também pelos gregos em suas danças de roda, para uma dança também chamada Karsilamá. Para o sulukulê, este ritmo é tocado mais lento e mais pesado.
A Dança Oriental Turca é uma corrente maravilhosa possui uma história que mescla a cultura cigana, no início dos século XX, com muitos teatros, pela hegemonia do império Otomano que abrangeou os Balcãs, a Hungria, Grécia, Anatólia, Sul da Europa, Síria, Palestina, Egito e Argélia.
O Leshjae une beleza, sedução e ritmo em seus grandes espetáculos com cerca de 15 integrantes...
Apesar de todo o preconceito social sofrido pelos os ciganos, todos reconhecem a magia, a alegria da música e dança desse povo tão peculiar. E é justamente disso que nos fala Ruiter Djurdjevjch, líder do grupo de dança e de música Leshjae. Encante-se você também com o trabalho deles!
Como surgiu o grupo Leshjae?
Em meados de 2007 quando cheguei a Maceió para casar com minha prima, e vindo do eixo Rio–São Paulo, onde o movimento artístico cigano é forte, senti uma necessidade de fazer um trabalho mais específico, voltado única e exclusivamente para a arte cigana. Em uma conversa com meu Tio, pai de minha esposa, eu pude perceber que não só na minha família a cultura estava morrendo, mas em outras famílias ciganas também, os jovens só querem saber de forró e música enlatada americana ou baiana. Foi quando conhecemos uma gadji que praticava a dança “cigana” a mais de 10 anos no estilo espanhol (flamenco), e resolvemos juntos a criar um grupo onde pudéssemos mostrar com música e dança, toda a trajetória artística do povo cigano, desde a índia, passando pelo Egito, leste europeu, península ibérica e finalmente o Brasil, onde a dança não possui muita influência folclórica, apesar de que o folclore brasileiro tem muita influência cigana e não só africana.
Quais as principais atividades do grupo?
Além de nossas apresentações, ministramos aulas no estilo rommané com folclores variados de diversos países, workshops de ritmos e história e nos engajamos em apoiar trabalhos sérios a favor do povo cigano, no Brasil e no mundo todo, independente de qual “clã” ele pertence.
Qual o principal objetivo do grupo?
Costumo dizer que poderei me juntar aos meus antepassados em paz quando nesta vida ouvir meu filho dizer em alto e bom som, a qualquer pessoa, que é um orgulho ter nascido cigano, e as pessoas não o julgarem por isso, acredito que muito está mudado desde a época de meus avós, mas também acredito que muito ainda deve ser feito, tentamos diminuir essa diferença através da arte romani, que é sem sombra de dúvida, nossa maior magia.
Quem são os integrantes? Todos são de Alagoas?
O grupo é formado por mim, Carioca, (vocal, violão base, cajon e derbake e sou bailarino sempre que posso além de compositor), sou designer por profissão e cuido também da “cara” do leshjae; Anne Kellen, minha esposa é alagoana, coreógrafa, bailarina e produtora cultural do grupo; Bella, alagoana, bailaora flamenca e violão base; Vania Barros, alagoana, compositora e bailarina; Fabio ”Pepe”, alagoano, violão solo, arranjo, flauta, escaleta; Kleber “Sano”, violão base, flauta transversa, Nejde “Mel”, sergipana, que trouxe suas filhas Jngrid “morena” e Jvana Caroline, como bailarinas; ainda temos Neide “Hanna” e sua filha Geysa, ambas de Alagoas, e bailarinas; Eliane Ferro, alagoana, bailarina; Lizianne, alagoana; e Leyla Samira, alagoana, completa nosso corpo de baile.
Como são as apresentações do Leshjae? O que os diferencia?
O nosso show essencialmente é ao vivo com composições do grupo e complementamos a apresentação com músicas da comunidade cigana do mundo inteiro, e como nosso público em sua maioria é de não ciganos, temos composições em português também, pois um dos objetivos do Leshjae é o de estreitar laços, e temos a convicção de que a música deve atingir não só os ouvidos, mas ressoar dentro dos corações e permitir que nossa música esteja com as pessoas mesmo longe de nós, é um grande orgulho para o grupo ver alguém cantarolando “rosas vermelhas”, por exemplo. Outro diferencial é que, pelo fato de termos dentro do grupo, ciganos, com acesso a outros ciganos ao redor do mundo, é o que nos permite montar as coreografias sem perder a essência de cada folclore apresentado. Ou seja, assistir a uma apresentação do Leshjae, é viajar pelo mundo sem sair do lugar. Nossa maior preocupação é para com a fidelidade das tradições ciganas, sem fantasias.
De que forma o trabalho do Leshjae acontece em Alagoas?
Bem, como não existem trabalhos como o nosso aqui, e nós não somos uma “escola” (apesar de termos bailarinas que ministram aulas para escolas de dança) nós conseguimos colocar o Leshjae no circuito das danças de arte do estado, onde participamos de diversos eventos culturais, mostras e apresentações privadas (festas, restaurantes, eventos sociais). E pretendemos lançar um CD de músicas para divulgar nosso trabalho, esse lançamento está previsto para o fim deste ano, em uma grande festa organizada por nós.
O que significa o nome “Leshjae”?
O nome Leshjae apareceu de uma conversa entre mim, minha esposa, Bella e a Sra. Nelma Jatobá, dona do estúdio Gitanos (espaço onde ensaiamos em Maceió). O nome Leshjae na verdade nos escolheu, pois havia feito uma lista de nomes e queríamos um nome que nos protege-se, que cuidasse de nós, foi aí que fora da lista surgiu na minha cabeça, Guardião, Protetor, em romanes, LESHJAE. E este nome vem nos protegendo, só o nome Leshjae sussurrado por mim em nossa música homônima, já representa nossa essência.
Vocês têm descendência cigana? De qual clã?
Bem, eu e minha esposa, somos primos legítimos, descendentes de Lovaris, de origem húngaro/russa.
Como é a vida cigana em Alagoas? Em que condições os ciganos vivem aí?
Dentro da capital, Maceió, os ciganos são sedentários, vivem em casas, e levam uma vida aculturada, em alguns municípios formam ruas inteiras, trabalham, estudam e também fazem trabalhos artísticos, como os primos de Penedo, que participaram do Prêmio João de Torres deste ano. No interior do Estado, existem grupos que vivem nômades no sertão, como os tarabataras, que a última notícia que chegou até a mim, foi que eles estavam em Carneiros, é uma vida duríssima, pois além de ciganos, são sertanejos que convivem com toda a dificuldade do sertão nordestino. Saúde sempre para seu Francisco e família!
Como é a relação dos ciganos com os gajdos em Alagoas? Qual a experiência do grupo?
Apesar de ser um Estado pequeno, por mais incrível que pareça, os alagoanos ignoram a existência de ciganos no Estado, sempre que nos apresentamos somos recebidos com surpresa, e perguntam sempre se somos de fora e de onde viemos. Mas, fora do “glamour” das apresentações, existe sim o preconceito para com o povo, às vezes direto, não velado, um exemplo é que certa vez, fui comprar água com meu pai e meu tio, e a dona do estabelecimento disse que não poderia me vender nada, pois ela não servia a servos de Caim e que eu me retirasse do estabelecimento dela pois estava a prejudicando demais, em outro caso fui acusado de roubar uma gadji que gritou no supermercado: “tu é cigano não é? Todos sabem que ciganos são ladrões!”, preciso dizer que isso me machuca até hoje, mas que ao mesmo tempo me dá forças para tentar mudar este panorama aqui em Alagoas, enquanto eu aqui estiver.
Como vocês vêem a Cultura Cigana no Nordeste?
Infelizmente aqui no nordeste, a Cultura Cigana vem morrendo, já não se vê mais as mulheres fazendo Draba na rua, com tanta freqüência, alguns são evangélicos, outros mantém pequenos negócios no interior dos estados e outros se sedentarizaram de tal forma que não se dizem mais ciganos. Com muito esforço para montar as apresentações, investir em equipamentos de som e figurino para as bailarinas, queremos recuperar a cultura cigana aqui no nordeste e fazê-la ser respeitada como qualquer outra cultura, neste país multicultural que é o Brasil.
De que forma vocês participaram do Internacional Gypsy Fest? Quando e onde aconteceu o Festival?
O festival aconteceu em Trebisov, na Rep. da Eslovaquia em julho de 2010, um festival grandioso, que reuniu vários expoentes da música cigana mundial. Esma Redzipova, Katiusha Kosubek, Romanza, Karavan família, entre muitos outros. Tive a honra de ser convidado pela Embaixada Cigana do Brasil a fazer parte da comitiva, e lá fizemos um show magnífico, para uma platéia formada por 90% roms, onde fomos o único grupo em que a platéia pediu bis.
Qual a importância desta participação para o Leshjae?
Lá, tive a oportunidade de conhecer outra realidade e trocar idéias com outros roms de outros países, e vi um lugar onde não existe diferença entre clãs, eles fazem parte todos de uma mesma família, o que me colocou a beira da utopia que gostaria de ver no Brasil. O único porém é que o preconceito e o descaso é incrivelmente maior e mais impactante do que aqui no Brasil. Uma das notícias que me deixou perplexo assim que cheguei a Trebisov foi a história de uma menina cigana, que foi atacada em casa por vândalos e eles queimaram 90% de seu corpo com querozene, só pelo fato de a mãe tê-la matriculado em uma escola local. Isso é o que acontece com cada vez mais freqüência na Europa oriental. E essa experiência toda eu trouxe para o Leshjae para que o nosso grupo vivesse também esta realidade e fugisse um pouco do glamour da dança cigana no Brasil. Representamos um povo vivo e sofrido, que ainda tem o preconceito como grande barreira social.
Como surgiu esta oportunidade?
No fim de 2009 fui convidado junto com a minha esposa para ser membro benemérito da Embaixada Cigana do Brasil, convite feito pelo prof. Nicolas Ramanush, convite que prontamente aceitei, por já conhecer o trabalho sério e verdadeiro que eles vinham desenvolvendo em São Paulo. E em 2010 surgiu o convite para a embaixada representar o Brasil neste festival e convidaram-me para fazer parte da comitiva.
Além deste festival internacional, onde mais o Leshjae se apresentou?
Em tantos lugares, vamos por partes. Nos apresentamos no Rio de Janeiro, no Espaço Aldebaran, casa de nossa querida prima Wlavira Turckzneck, fomos também a Brasília no V Encontrar, na asa sul, estivemos em João Pessoa na festa da granja Jardim Alforria, uma grande festa particular, participamos da 7º e 8º Mostra Alagoana de danças que saiu em caravana pelas cidades de Viçosa, Arapiraca e Penedo, além é claro de Maceió, onde tivemos a oportunidade de nos apresentar no maior teatro da cidade para um público de 1.500 pessoas, que nos aplaudiram de pé. No final de 2010 ministramos uma oficina na Universidade Federal de Alagoas, para o curso de licenciatura em dança e fomos representar os ciganos de alagoas no 2º Seminário Alagoano da Diversidade de Sujeitos e Igualdade de Direitos no SUS, a convite da Sra. Ana Maria Costa, representante do ministério da saúde em Brasília e de autoridades do SUS em Alagoas. E no último final de semana participamos do dia nacional do voluntariado, no qual fomos convidados pela fundação Bradesco a realizar uma apresentação para a comunidade carente.
Quais as próximas apresentações do Leshjae?
Já fomos convidados para a 9º Mostra de danças de Alagoas, e outros convites em que estamos estudando as datas, mas de antemão dizemos que este ano será um grande ano para a comunidade no país inteiro. Estamos programando o lançamento de nosso CD.
Veja a magia e todo o encanto cigano do Leshjae: Clique aqui
Muitos são os benefícios da Dança Romane. Tanto no plano físico, quanto energético.
A pratica da Dança Romane aumenta a auto-estima, massageia os órgãos internos da mulher, além de ser uma grande forma de trazer auto-conhecimento.
Os benefícios para o corpo da mulher:
Corrige a postura , conferindo elegância.
Modela ombros e braços , dando contornos mais definidos.
Arredonda e endurece quadril e glúteos.
Tonifica e desenvolve os músculos da perna, principalmente coxas e panturrilhas.
Alonga toda musculatura,deixando a figura mais delgada.
Se a aluna mantiver um bom ritmo,pode queimar até 300 calorias por hora,o que auxilia na perda ou manutenção do peso.
A postura do tronco melhora, a cabeça encontra o seu lugar, os braços ficam mais soltos e alongados,as mãos ficam mais leves porque os pulsos,assim como as demais articulações do corpo, soltam-se graças ao estilo sinuoso e circular do movimento.
No campo energético:
No campo energético, há um trabalho com os chakras fazendo com que as energias sejam desbloqueadas.
A mulher que pratica a Dança Romane tem ciência do seu próprio corpo.
É um auto-conhecimento que desperta o amor próprio, fazendo-a perceber a beleza que tem interiormente e exteriormente, onde a forma física não é o tipo ditado pela sociedade, e sim a sua própria forma, seja ela qual for.
Não existe idade para iniciar a Dança Romane.
É uma ótima terapia, relaxando e trazendo bem–estar.
Desenvolve a auto-estima e a confiança em si própria.
Traz desenvoltura e desibinição...
Aqui abordaremos os mais variados estilos da dança Romane e dessa Cultura Milenar.
“Deixe se envolver por esse ritmo milenar, feche os olhos e dance ao som dos instrumentos ciganos, movimente a saia e o espírito nesta dança mágica.”